A Segurança do Paciente tem se
tornado um componente importante para qualificação dos atendimentos nas
unidades de saúde no Brasil e no mundo. Os gestores e profissionais em saúde
procuram alternativas de entregar procedimentos seguros e qualificados aos seus
pacientes/clientes.
No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu
o Programa Nacional de Segurança do Paciente através da Portaria GM/MS 529/2013
com o objetivo de qualificar o cuidado em saúde nos estabelecimentos de saúde
do território nacional. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
desenvolveu um portal falando apenas sobre Segurança do Paciente onde é
possível encontrar diversas publicações.
Contudo, um ponto ainda frágil
nas discussões sobre a segurança do paciente refere-se ao suporte tecnológico.
Em diversas unidades de saúde é possível verificar a existência de diversos
modelos de equipamentos com a mesma funcionalidade. Um exemplo poderia ser a existência
de modelos diversos de monitores multiparamétricos em uma mesma unidade de
tratamento intensivo. Na configuração de operação destes equipamentos podem
ocorrer erros, pois a equipe clínica possui diferentes modelos de equipamentos
para utilizar e nem sempre os treinamentos são adequados.
Desta forma, a padronização dos
equipamentos em uma unidade fechada de um Estabelecimento de Assistência a
Saúde – EAS, a aplicação de treinamentos continuados para a equipe operacional,
bem como o estabelecimento de um programa de manutenção preventiva destes
equipamentos são estratégias importantes quando se trata de reduzir a
possibilidade de erros. Os treinamentos de reforço no uso da tecnologia também são
altamente recomendáveis.
Com estas medidas, os clínicos
passam a operar o equipamento de forma consciente de todos os recursos tecnológicos
disponíveis, conhecendo as limitações e as características técnicas dos
aparelhos. Isso possibilita um atendimento mais seguro, minimizando os riscos
de erros por uso operacional.