O nome Picture Archiving and Communication System - PACS -
foi definido por um consórcio integrado pela American National Association of
Electric Machines (NEMA), Radiology Society of North America (RSNA) e um
conjunto de empresas e universidades dos Estados Unidos da América. O PACS
trabalha como um sistema que permite o acesso às imagens médicas no formato
digital em qualquer setor do hospital, ou seja, ele realiza o armazenamento e a
comunicação voltados para o diagnóstico por imagens. Este sistema juntamente
com os sistemas de Informação em Radiologia (RIS) e de Informação Hospitalar
(HIS) formam o alicerce para um serviço de radiologia sem filme.
Para se conseguir a confiabilidade nas informações a serem
transmitidas é necessário uma estrutura de rede adequada e padrões de
comunicação bem definidos. Este padrão é conhecido como DICOM (Digital Imaging
and Communications in Medicine) e, é o padrão mundial de transferência de imagens
radiológicas e outras informações médicas. Os usuários deste sistema podem
realizar comunicações entre diferentes regiões geográficas com baixos custos de
compatibilidade e interoperabilidade. Além do DICOM existem outros dois padrões
que garantem a confiabilidade dos dados e o fluxo automático das informações
que são o Health Level Seven (HL7) e o Integrating the Health Care Enterprise (IHE).
Contrário ao uso desta tecnologia existem relatos de que o
custo de implantação ainda seja proibitivo, principalmente para aquelas
unidades de saúde com pouco fluxo de atendimento. Contudo, existem vários
trabalhos que recomendam o uso do sistema PACS em substituição ao atual sistema
de revelação de filmes. Entre estes pontos pode ser citados: diminuição do
tempo na distribuição das imagens; melhor desempenho no fluxo de trabalho do
setor radiológico.
Portanto, cabe a cada unidade de saúde definir conforme seu
fluxo de trabalho, e de acordo com seu planejamento estratégico, a melhor
opção. Manter o uso tradicional de revelação de filmes, ou migrar para o uso da
tecnologia digital.